30 de ago. de 2010

Processo

Tantas.
Mais difícil que nenhuma.

Decido ficar parada para não corroer as cordas.
ilusão achar que nada vai ruir por causa disto.

assim. desisto.
e continuo nesta colisão todos os dias, gerando a oportunidade de ser o mais incoerente possível para depois simplesmente voltar às minhas amarras.

E assim cobro do mundo: sentido e amor. Na tentativa de transformá-lo num lugar onde em algum momento eu possa me espelhar.

E assim cobro da vida: tempo e reconhecimento. Na tenativa de transformá-la em algo com algum valor.

não quero não ter importância.
Mas me conformo com a insignificância.

Um comentário:

CAROL BEZERRA disse...

Valeu Augusto César! Agora, te sigo... abraço!