8 de dez. de 2008

Augusta.

E mesmo assim eu afago a mão que me agride e beijo a boca que me cospe.
A alma que constrói coisas belas é a mesma que destrói.
A intensidade pode tomar parte num corpo sutil.
Percebe-se que o beijo pode ser realmente a véspera do escarro.
A mesma boca doce também cala e vomita.
Se espera que de noite seja o frio!!
Mas não se imagina que o frio pode vir das flores!
Os mesmos dedos que tocam "choro" num violão, são os mesmos que por ausência, podem fazer chorar um coração....

E o coração, ah!!! Esse é o único capaz
de abrir a cortina e ver por trás.

Carol.

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