6 de dez. de 2008

um dia, para minha mãe.

Rose. O nome da rosa. Que tenta a todo o custo se livrar dos espinhos, sem saber que eles são necessários. Exposta ao vento, perde suas péta-las e entristece, sem se dar conta que os outonos sempre retornam para um novo florescer. E que o vento, espalha seu pólen pelo mundo, e, assim, nascem outras rosas... rosas diferentes, mas, ainda assim: rosas. Os espinhos, ainda estão lá, mesmo que não os queira. Eles machucam, mas defendem, ferem, mas fazem parte da natureza de uma flor. Rosa que é bela, mas não sabe que é bela. É bela por si, e não porque dizem que é bela. Então, seja o que é, porque és rosa! Que tem espinhos, pétalas que caem, que se abre e se fecha, que se espalha pelo mundo e que é bela, porque assim é a natureza. Porque assim, é a rosa.
Rose. O nome da Rosa.

Nenhum comentário: